• Diamonds World Tour

    Diamonds World Tour: Saiba tudo sobre a turnê!

  • Paradas

    "Stay" marca seu primeiro TOP 10 na Billboard Adult Contemporary

  • Filmes

    Atores de “This Is The End” falam sobre Rihanna

  • Colaborações

    Wale escala Rihanna para remix oficial da música “Bad”

  • Revistas

    Rihanna é eleita a mulher mais quente do mundo pela revista Complex

terça-feira, 15 de março de 2011

TRADUÇÃO DA ENTREVISTA DE RIHANNA PARA A REVISTA VOGUE!

Agora que já conferimos as lindas fotos que estampam a revista de Rihanna para a Vogue, confira as declarações dela sobre todos os assuntos que a envolvem e que formam uma de suas melhores entrevistas até hoje. Confira:

“Adoro tentar adivinhar as pessoas. Realmente gosto de assistir, observar e ter a capacidade de descobrir a pessoa, a razão pela qual ela está usando aquele vestido, o motivo de ter o cheiro que tem”.

L.A. Reid, o diretor da Def Jam, gravadora de Rihanna, comenta mais sobre a personalidade dela, e avalia a perspicácia dela como seu escudo, porque mesmo podendo ser provocativa, Rihanna tem seu lado durão e resguardado.

“Ela se tornou uma estrela antes de se tornar adulta. A natureza dela é de auto-defesa”.

O diretor do primeiro filme em que Rihanna atua, Battleship, diz que estava procurando por uma atriz que pudesse interpretar alguém durão e ao mesmo tempo divertido, a personagem Cora Raikes, e naturalmente Rihanna veio a sua mente.

“Quando você a conhece, aquela imagem da diva sensual dos vídeos não existe. É um personagem, na minha opinião. Não estou dizendo que ela não é uma garota sensual, mas ela é muito mais do que isso. Ela está claramente interpretando um papel”.

Ele conta que assistir à mini-atuação dela no quadro humorístico Shy Roonie do programa Saturday Night Live o fez ter certeza dos talentos dela como atriz.

“Ela tem uma presença muito forte, as pessoas ficarão surpresas. Ela arrasa”.

Ela conta que aproveitou bastante as gravações do filme:

“Tive que fazer algumas acrobacias, foi incrível. Mergulhei em alto mar”.

Falando de suas curvas, o treinador dela, Ary Nuñez, a descreve como “o encontro de Nicole Kidman com Jennifer Lopez”, e Rihanna conta como detesta a rotina de musculação:

“Eu odeio ir pra academia e fazer tudo do jeito básico. Odeio qualquer coisa que seja rotineira, fico entediada muito facilmente”.

Ela conta que só está aceitando perfeitamente seu corpo de uns tempos pra cá:

“Desde o Natal do ano passado, e até mesmo quando estive nas gravações do filme, eu reparei que eu na verdade gosto do meu corpo, mesmo ele não sendo perfeito. Eu me sinto sensual. Pela primeira vez eu não quero me livrar de minhas curvas, e sim realçá-las. Meu corpo é confortável e saudável, então vou arrasar com ele”.

Além de seu corpo e sua voz única, seu estilo conta muito para sua imagem.

“É mais do que um desafio arranjar visuais que funcionarão com o cabelo, e não competir com ele. Tenho levado-a para um lado delicado e feminino, e não para o durão que ela estava acostumada”, diz Mariel Haenn, estilista de Rihanna.

“Ela é inspiradora. Ela sempre tem uma ideia forte do que quer. Devido a sua confidência, suas roupas não parecem apenas vestimentas, parecem naturais”.

Rihanna fala sobre seus primeiros contatos com a moda:

“Quando eu tinha 14 anos e comecei a sair, eu sempre quis ser diferente das outras garotas. Eu ficava desesperada com coisas que não tinha acesso em Barbados, cortava fotos das revistas. Eu era obcecada em criar visuais e combiná-los.”

Ela fala sobre sua impressão atual sobre moda:

“Pra mim tudo gira em torno de correr um risco. Quando seleciono meus visuais, eu me aventuro. Tenho que tornar tudo do meu próprio jeito, essa é a graça da moda”.

Rihanna também fala sobre sua família em Barbados, a qual é muito ligada.

“Minha mãe é a mãe”, diz ela, sorrindo. “Ela é como uma super-heroína. Ela tem uma energia incrível com 51 anos”.

Ela também fala sobre seus dois irmãos mais novos: Rorrey, de 21 anos, e Rajad, de 14.

“Rorrey é o cara, o amo muito, e agora comecei a admirá-lo em alguns pontos, isso é louco. Meu irmão mais novo é como meu filho”.

Ela também fala sobre a parte difícil de sua família: seu relacionamento com seu pai.

“Uma das minhas piores e melhores características é conseguir guardar tudo pra mim. Tudo que eu passei em casa, ninguém na escola sabia, ninguém suspeitava, eu não deixava que isso afetasse minha vida escolar. Sempre fui responsável”.

Ela descobriu seu talento para a música ao redor dos 7 anos, logo que ficou obcecada por Mariah Carey, Shania Twain e Destiny’s Child.

“Eu simplesmente amava tudo que o canto envolvia e como isso me fazia sentir. Eu deixava meus amigos sentados e começava a cantar com uma escova de dentes como um microfone, fingia que estava gravando clipes. Desde o momento que descobri a música, isso tornou-se uma obsessão”.

Ela tinha 15 anos quando foi descoberta pelo produtor Evan Rogers, que estava de férias em Barbados com sua esposa.

“No momento que ela entrou na sala, foi como se as outras duas meninas, que cantavam com ela, não existissem”.

Aos 16 anos ela se mudou para a casa do produtor nos Estados Unidos. Apoiada por ele e seu parceiro, Carl Sturken, ela gravou uma música de demonstração: “Pon de Replay”. A música acabou nas mãos de Jay Brown, que trabalhava na Def Jam, onde Jay-Z era o presidente.

“Eu parei a música na metade, e pensei: “Se ela é realmente desse jeito que canta, vou contratá-la”, conta Jay Brown, que atualmente é o empresário de Rihanna.

“Achei a música ótima, e ela era muito boa para uma artista nova. Tive um pouco de medo dela se tornar “a menina de “Pon de Replay”, mas quando ela entrou na minha sala, eu falei, “Uau”. Ela tinha uma determinação nos olhos que poderia congelar a sala”, conta Jay-Z, que a contratou.

“Falei para ela que ela tinha que continuar provando que podia fazer ótimas músicas o tempo todo. Ela pegou a dica e nunca parou. Ela deu um ataque devastador com todos esses hits. Nós a levamos até um ponto que ela conseguiria continuar. Quando ela lançou o “Good Girl Gone Bad”, ela tomou a frente de tudo. Ela cortou o cabelo e disse: “Deixem comigo a partir de agora”.

Rihanna comenta o apoio de Jay-Z:

“Eu acho que o que ele está querendo dizer é que eu com certeza não era uma artista experiente, eu não cheguei nesse meio como uma artista completa. Se eles me dissessem que eu tinha que ir a vários lugares eu ia porque sabia que era o certo, e depois que eles me deram um gostinho disso, eu falei: “Tá, se é isso que eu tenho que fazer pra ser bem sucedida, vou fazer”, e eu continuo fazendo porque sou faminta por sucesso”.

Ela conta que a última coisa que ela queria ser era a “garota do único hit de Barbados”.

“Isso era tudo pra mim. Eu tinha que provar que as pessoas estavam erradas. E depois, uma música de trabalho atrás da outra, eu nunca esqueci disso. Um dia tudo foi muito assustador. Tudo poderia acabar tão rápido como começou”.

Ela se demonstra ambiciosa, e L.A. Reid elogia a voz dela:

“A voz dela soa como aquilo que você quer ouvir no rádio. É como a Coca-Cola: você pode provar”.

“Eu penso nela como a nova Diana Ross, que foi um ícone da moda que tinha ótimas músicas com uma ótima voz, e acompanhada de uma ótima equipe. Isso é o que Rihanna é. Essa é a chave do sucesso dela”.

Rihanna conta que quer lançar uma revista online para garotas jovens com atitude, “que são praticamente todas”. Ela também quer ter sua linha de roupas.

Ela fala sobre a casa que comprou em Los Angeles:

“Eu procurei constantemente por dois anos, e encontrei uma que estava bem acima do preço que eu tinha em mente, mas eu amei. Ela é toda branca e há um lustre em formato de arma no meio da sala. Em um dos 12 quartos tenho uma grande pintura em preto e branco do Bob Marley, e as cores das paredes são verde, amarelo e vermelho, as cores da bandeira da África”.

Ela conta sobre os últimos acontecimentos com seu pai.

“Eu me pergunto no que me tornei para o meu pai. O que eu significo para ele?”. A voz dela falha, e ela começa a chorar.

“É muito estranho. Você cresce com seu pai, você o conhece, você é parte dele pela vontade de Deus! E depois ele age tão bizarramente que eu não consigo entender. Você sempre acha que problemas assim não vão afligir sua família. Eu achava que meu pai nunca faria isso comigo”.

Ela se refere ao fato dele ter procurado a mídia duas vezes, por dinheiro, para revelar coisas sobre a vida pessoal dela. A primeira vez aconteceu quando ela sofreu o incidente com seu ex-namorado.

“Ele contou mentiras daquela vez. Ele não me procurou, nunca me ligou para saber como eu estava, se eu estava viva, nada. Ele foi direto para a mídia receber uma grana, e agora ele fez isso de novo. Agora eu não estou nem aí, eu tentei”.

Ela fala sobre como tornou um episódio grave em um aprendizado:

“Na verdade isso me deu muita libertação. Tive condição de fazer músicas pessoais. Comecei a contar histórias através de minha música que eram histórias minhas. Meus álbuns antes do “Rated R” ainda eram um pouco protegidos, ainda havia uma inocência, e o que aconteceu na minha vida foi como um alerta pras pessoas. Minha vida não era um mar de rosas. Minha vida é como a de todos”.

Ela conta como o episódio mudou a vida dela:

“Isso me fez olhar o mundo de um jeito maior porque de repente minha vida estava aos olhos de todos. Eu precisei que isso tivesse acontecido para conseguir dizer: “F*da-se”, para saber como me manter com a cabeça erguida mesmo nas piores situações”.

Ela fala mais sobre o “Rated R”:

“O que mais chocou as pessoas foi o modo defensivo, obscuro e agressivo. Não posso chegar e cantar músicas alegres se não me sinto assim. Até mesmo o visual do álbum, as roupas, o que eu vesti. Mas eu rapidamente fiquei em paz comigo mesma. Eu não podia continuar com aquela dor e raiva, porque eu sabia que aquela não era eu”.

Ela fala sobre seu mais recente relacionamento com o jogador de baseball Matt Kemp.

“Eu deixei passar. Eu não quero mesmo ter que depender de um relacionamento. Acho muito especial o amor, é bonito, nada se compara, mas eu quero ter certeza que encontrarei outras coisas na vida que eu amo além do amor”.

Ela comenta sobre sua nova relação com seus fãs:

“Eu sinto como se agora eles me entendessem, o que é algo que venho lutando durante toda minha carreira”.

Ela fala sobre a música e o clipe de “S&M”:

“A música pode ser interpretada bem literalmente, mas é na verdade uma canção bem metafórica. É sobre a relação de amor e ódio com a mídia, e como às vezes a dor é prazerosa. Eu me alimento disso, e era essa a mensagem pessoal que eu queria passar. Eu queria que o vídeo dissesse isso e ainda assim continuasse com o tema do sadomasoquismo. E as pessoas enlouqueceram! Eles apenas viram sexo! E quando eu assisto o vídeo, eu não vejo isso, de forma alguma. Eu queria que fosse atrevido, e não havia outra maneira de ser”.

Ela fala sobre o universo pop atual:

“A cultura pop está mudando, está se tornando mais rock’n'roll, e os ícones pop atuais são bem libertos, não estão nem aí, e as pessoas tem que engolir isso. As pessoas ainda pensam que estrelas do pop significam modelos a serem seguidos, mas é praticamente impossível ser assim. Eu batalhei contra isso e cheguei a conclusão que só consigo viver a minha vida para mim mesma. Eu com certeza quero ajudar e ensinar jovens garotas sempre que posso, mas também existe o personagem que eu tenho que interpretar em meus vídeos para contar histórias. Isso é arte, e muita das partes que eu interpreto não são necessariamente o que eu sigo na minha vida pessoal, mas é difícil diferenciar isso”.

Ela conclui dizendo que achar a felicidade para se auto expressar signifca não apenas tomar frente de sua carreira, mas ser uma artista do seu próprio jeito.

“No momento que descobri essa liberdade e comecei a brincar com isso, eu amei tanto que eu me senti real pela primeira vez. Quando algo parece real, você não se sente culpado por isso. Quando algo parece bom pra você, nada mais importa. O resto torna-se resto”

1 comentários:

Giovanna disse...

muito boa a entrevista, umas das melhores dela *-*

Postar um comentário